Segundo ela, na sexta-feira (07) foi informada de que teria 24 horas para desocupar o imóvel. Já na manhã de hoje, máquinas chegaram ao local e iniciaram a demolição.
A moradora afirma que buscou orientação no Ministério Público, onde teria sido informada de que, sem decisão judicial, a demolição não poderia ser executada, podendo inclusive acionar a polícia caso a ação fosse tentada nessas condições. Mesmo assim, a residência foi derrubada. Ela relata que a Prefeitura chegou a apresentar uma proposta de indenização, porém o valor oferecido seria muito inferior ao que foi investido na construção. Por esse motivo, não houve acordo.
Ainda segundo o relato, uma representante da gestão municipal teria afirmado que a casa seria demolida “de qualquer jeito”. A área onde estava o imóvel é apontada como parte do traçado de um projeto de construção de uma ponte ligando Porto Seguro ao distrito de Arraial d’Ajuda.
No entanto, de acordo com a moradora, não houve negociação adequada nem apresentação de documentos que justificassem a ação. Ela afirma que não teve tempo suficiente para retirar todos os pertences, resultando em prejuízos materiais.
O caso gerou revolta entre pessoas que acompanharam a situação. Até o momento, a Prefeitura de Porto Seguro não se manifestou sobre o ocorrido. A moradora informou que buscará apoio jurídico e pretende formalizar denúncia.
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